O Choro do Bandolim - Folha da Região
O choro sempre foi elemento essencial na vida do bandolinista paulistano Danilo Brito. Na infância, o gênero musical era quase um amigo imaginário.
Hoje, aos 30 anos, o músico está entre os nomes de destaque do choro no Brasil, tendo passado também por diversos países.
(...) a música flui naturalmente para Brito, que aprendeu ambos instrumentos [bandolim e cavaquinho] de forma autodidata, mas optou pelo que mais lhe convencia na hora de fazer solos.
(...) o músico não poupa elogios aos companheiros [de seu quinteto].
“O grupo foi construído aos poucos. A minha ideia sempre foi formar um grupo que se dedicasse mais a um projeto... Agora a gente pode fazer um trabalho mais organizado, os arranjos são meus. São todos muito talentosos e respeitadores da arte, todos trabalham em prol da beleza da música.”
Atualmente, além dos shows de divulgação do quinto disco, Danilo está a frente da abertura de uma casa dedicada à formação e difusão de seu gênero na capital paulista. “Será um reduto dos chorões”. O projeto conta com apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Primeiro disco foi gravado quando músico tinha 13 anos
Brito hoje já fez carreira internacional...
A força do choro ultrapassa qualquer barreira, segundo o músico, que se entusiasma cada vez que vê que o gênero tem admiradores em todo o mundo.
“O choro é nosso gênero mais rico, mais evoluído e mais abrangente. A aceitação no exterior é enorme, assim como no Brasil. Aqui não está em evidência nas rádios, mas se sustenta há mais de 150 anos, porque faz parte do brasileiro, é apaixonante.”