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 Danilo Brito 

Danilo Brito é premiado multi-instrumentista e compositor e autoridade em música brasileira, entitulado pela imprensa internacional como “mago do bandolim”, domina o equilíbrio entre virtuosidade e sentimento.

 Danilo Brito representa a verve da autêntica música brasileira do século 21.  Premiado multi-instrumentista e compositor, com mais de 25 anos de carreira nacional e internacional, e repertório de mais de 150 anos, do autoral ao clássico, das rodas de choro urbanas aos ritmos do sertão nordestino, com influências do erudito e de suas colaborações com artistas do mundo.

Guinga à ESPN disse “Considero um milagre esse cara tocando, não o consigo ver sem que eu não me emocione, não chore.  Genial. Absurdo. Se Deus tocasse bandolim, tocaria igual a ele”. O ícone do bandolim dos EUA David Grisman afirmou “Danilo é um dos maiores bandolinistas do mundo e maior expoente vivo do Choro”. E Lynn René, “nem exatamente jazz, nem exatamente clássica, mas com elementos das duas, Brito mostra uma técnica tão impressionante quanto Django Reinhardt.” 

Seus programas de música e entretenimento desde 2020 já contam com milhões de visualizações. Somente em seu canal no YouTube, já atingiram mais de 5 milhões, e mais milhões em outros canais e programas de rádio e TV, como o Tiny Desk Concert da NPR Music dos EUA e The Noite do SBT.  Em seus programas, Danilo interpreta e apresenta a diversidade e a riqueza da música brasileira, artistas clássicos e contemporâneos, além de convidados ilustres, com o acrécimo de acessibilidade de legendas em português, inglês e outras línguas. 

Autodidata, começou a tocar aos 3 anos, frequentou por anos as rodas de Choro urbanas dos grandes mestres e absorveu as raízes do sertão de sua mãe baiana e seu pai paraibano, quando morou no interior nordestino. Aos 13 já era profissional, com álbum lançado e participação em inúmeros programas de rádio e TV, aos 19, ganhou o mundo com a vitória no prêmio Visa de melhor instrumentista, entre mais de 500 renomados músicos. 

Aos 38 anos, tem diversos álbuns, colaborações com grandes artistas e centenas de shows em festivais e casas do mundo como o Ellnora Festival, Red Sea Jazz Festival, Sonamos Latinoamérica, The Kennedy Center, Mondavi Center, Savanhah Music Festival, Duke Performances, Spoleto Festival, Dizzy’s at Lincoln Center. 

Suas obras refletem sua diversidade de influências, como Sussuarana, baião ligeiro, Tica, peça virtuosística em dois andamentos, Esquina de São Paulo, um tango brasileiro romântico, Valsa Vermelha, de inspiração latina. 

Seu álbum Da Natureza das Coisas, de obras autorais e clássicas, com arranjos seus, foi escolhido “Top of the World” pela Songlines Magazine da Inglaterra. 

Lançado em dezembro de 2021 nos EUA, pelo selo Zoho, o álbum Esquina de São Paulo tem composições inéditas suas, como o tango brasileirio que dá título ao disco e clássicos brasileiros. O álbum tem co-produção do multi-vencedor do Grammy Kabir Sehgal.

  

História

 

Danilo Ezequiel Brito de Macedo nasceu em 29 de Março de 1.985 em São Paulo - SP, caçula de cinco irmãos, seu pai, Demócrito Brito, é do interior da Paraíba e sua mãe, Noêmia, do litoral da Bahia. Seu Demócrito: inspiração.

Seu Demócrito ganhou um cavaquinho quando tinha 11 anos. Sua avó trocou o instrumento em duas galinhas, com um viajante que passava pelo sítio em que moravam. No sítio não havia rádio ou discos, de maneira que ele não conhecia a afinação do instrumento. Isso não o impediu de tocar. O menino Demócrito inventou uma afinação para o cavaquinho e assim podia tocar frevos e choros. Na juventude, animou muitos forrós nos sítios e povoados vizinhos, acompanhando o sanfoneiro Paizinho Amador (ler mais).

Quando Seu Demócrito chegou em São Paulo, em 1.957, aos 22 anos, chegou a se apresentar publicamente algumas vezes, inclusive ao lado de Paizinho Amador, que morou algum tempo em São Paulo.  Seu Demócrito ainda conquistou o segundo lugar como melhor instrumentista no concurso de rádio a Hora do Pato, mas sempre manteve a música como um hobby.

 

Primeiras notas 

Danilo começou a tocar aos três anos. O primeiro registro, em fita cassete, foi “Delicado” de Waldir Azevedo, aos cinco anos. Danilo recorda que ainda muito criança conseguia identificar e corrigir notas erradas ou diferentes das composições originais nas execuções de músicos ao vivo. Ele começou tocando bandolim e cavaquinho, principalmente músicas de Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo. Sem qualquer ensinamento, nem mesmo de seu pai, Danilo desenvolveu técnica própria, apenas ouvindo velhos vinis e treinando em um antigo bandolim de seu pai, bastante duro para dedos tão pequenos. Muito dessa técnica própria Danilo mantém até hoje, conferindo uma forma única e muita naturalidade em sua expressão musical. Durante toda sua infância, seu pai organizava Rodas de Choro em sua casa, com músicos amadores da região. Mesmo amadores, foram de ensinamento para Danilo, e elas já eram sua grande alegria.

 

Vida no sítio 

Sítio

Dos onze aos doze anos Danilo morou na Paraíba, e lá teve oportunidade de aprender, com Antônio Messias (amigo da família), outras músicas, de maneira mais aprofundada, tanto no cavaquinho como no bandolim (na verdade, nessa época, um cavaquinho afinado em bandolim). Ali refinou seu repertório de choros, frevos e baiões. Nesse ano, realizou sua primeira participação ao vivo em programa de rádio, na Rádio de Sumé, PB. Apresentou-se com Antônio Messias ao violão e entre as músicas que tocaram estava Pedacinhos do Céu, de Waldir Azevedo, no cavaquinho e Diabinho Maluco, de Jacob do Bandolim, no bandolim; dois de seus choros favoritos e de sentimentos tão diferentes: o primeiro, lento, muito sentimental e o segundo rápido, de exigência técnica– o radialista, curiosamente, observou “mas vocês são uma dupla danada mesmo, primeiro botam o Céu, depois botam o diabo”. Nessa estada, conheceu também o músico e luthier Duduta, organizador de uma importante Roda de Choro em Campina Grande. Além de participar da roda, Danilo ansiava por conhecê-lo, também, por conta de um cavaquinho em que havia tocado, de um som excepcional, e que havia sido feito por Duduta.

De sua convivência nordestina, Danilo absorveu sotaques que podem ser percebidos em sua música, interpretação e composição. O ambiente sertanejo do Cariri, as antigas locas de cangaceiros, as histórias à luz da lamparina de querosene (não havia energia elétrica), o som dos foles de oito baixos, as melodias nordestinas, ao mesmo tempo, melancólicas e festivas, permeavam-lhe a imaginação e transcendiam seu regionalismo.

“Gosto de muitas coisas do nordeste; dos artistas, além dos grandes nomes mais ligados ao Choro, dos compositores e intérpretes, gosto de Zé Marcolino, dono de Sala de Reboco, Saudade Imprudente, etc., Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Geraldo Correia, Flávio José e tantos outros. Sou fã, também, dos grandes repentistas, como Antônio Marinho, Pinto do Monteiro, Lourival Batista...”

  

Rodas de Choro em São Paulo

De volta a São Paulo, ainda se dedicando igualmente ao cavaquinho e ao bandolim nessa época, Danilo começou a freqüentar as famosas Rodas de Choro da Contemporânea e da Del Vecchio, lojas de instrumentos tradicionais no centro velho da cidade, além das rodas organizadas na lutheria do violonista Manoel Andrade, em que músicos excelentes apareciam para tocar. Nessas rodas Danilo conheceu e tocou com grandes instrumentistas como Dino 7 Cordas, César Faria, Carlos Poyares, João Macambira, Dorival Malavasi, Antônio Rago e muitos outros.

A Roda de Choro é uma reunião informal em que se toca, sem prévio ensaio, choros, valsas, sambas e outros ritmos brasileiros.

Pode-se dizer que a Roda de Choro é uma graduação em música para o chorão - o entusiasta do gênero musical, há que se acompanhar uma infinidade de composições, conhecer muito bem as melodias, saber o momento certo e a forma de improvisar, tocar em conjunto, respeitando a função de cada instrumento, tudo isso levando-se em conta a complexidade das músicas e grau de detalhamento e o requinte dos instrumentistas.

 

Danilo: “Essas rodas começavam nas manhãs de todos os sábados. Primeiro na Del Vecchio, logo depois, andava alguns quarteirões, e estava na Contemporânea, para outra roda. De lá, seguia para a roda na oficina do Manoel Andrade. Não havia chuva, inverno, doença, ausência que me segurasse. Comparecia toda semana e assim o fiz por mais de dez anos...  Para mim, era uma grande ansiedade esperar a semana toda por aquele sábado, em que teria a oportunidade de encontrar os amigos e tocar todo os choros que eu escutava nos velhos vinis durante a semana. Não posso descrever a alegria daqueles dias. Naquela época havia poucos jovens que frequentavam as rodas e muitos de meus amigos eram grisalhos; mas isso nem me passava pela cabeça. Hoje a diferença de idade me ocorre pela simples razão de que sinto a falta de muitos deles, e agradeço por ter ainda a companhia de outros, meus companheiros de tantos e alegres anos.”

Praça Orlando Silva, com Balói, Toninho Gallani, Stanley, João Macacão, Milton Mori 

Primeiro concerto

Danilo ainda tocava no velho instrumento de seu pai quando ganhou seu primeiro bandolim feito por um luthier. A partir daí, tomou o bandolim como seu instrumento principal, dedicando-se com afinco ao estudo de sua técnica. Embora, de fato, nunca tenha deixado o cavaquinho e tocasse, também, violão tenor. Nesse ano fez seu primeiro concerto profissional, na faculdade UNIBAN, em que se apresentou como solista ao lado de um regional, o Bachorando, comandado pelo seu amigo violonista Nelson Galeano, conhecido como Baloi. Danilo: “Baloi é um grande amigo e grande incentivador de novos talentos, sempre entusiasmado, não media, e não mede, esforços em seu apoio".

Muito jovem ele impressionava pela técnica com que executava as valsas, os choros, as polcas, os sambas, os frevos. Sua espantosa interpretação gerava muitas comparações com o mestre do bandolim brasileiro Jacob do Bandolim. O luthier e violonista Manoel Andrade (in memorian) em entrevista ao Jornal da Tarde assim se referiu a Danilo: “que ele é anormal é. Vi esse menino aprender em 10 minutos o que eu aprendi em 10 anos de estudo”.  Danilo passou a receber convites de artistas e personalidades para tocar, e era requisitado freqüentemente pela imprensa para dar entrevistas e interpretar choros virtuosísticos  e valsas sentimentais, ganhando notoriedade nacional.

 

Primeiro álbum: Moleque Atrevido

O produtor artístico Téo Azevedo conheceu Danilo Brito numa dessas Rodas de Choro e logo quis registrar aquelas interpretações. Perguntou então se Danilo gostaria de gravar um CD, e, quando ele lhe respondeu que Sim!, o produtor, então disse “Está certo! Agora eu vou falar com seu pai, que você é muito pequeno”. Foi gravado, então, o primeiro CD, Moleque Atrevido, que registrou sua primeira composição, de mesmo nome (batizada pelo amigo e violonista Baloi), e músicas de Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e o choro inédito Família Brasileira de José Festa. 

Moleque Atrevido

Disco Moleque Atrevido com João Macacão, Milton Mori, Joãozinho do Cavaco, Marco Bertaglia, Tigrão, Balói e Marcelo Gallani

 

Danilo Brito e grandes artistas

Aos 14 anos, os gostos e divertimentos de Danilo eram bem diferentes dos jovens de sua idade e de sua época. Além dos choros, valsas e outros ritmos instrumentais, ele, que já gostava das serestas quando criança, passou a aprofundar seu conhecimento sobre os cantores brasileiros, especialmente os da década de 1920 a 1940, como Francisco Alves, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Silvio Caldas, Nelson Gonçalves, Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira e outros; e passava muitas horas de lazer escutando gravações dessa época.  Suas apresentações continuaram. Fez muitas participações nos bailes da “Caravana da Saudade” organizados pelo radialista José Carlos Gomes (in memorian), apresentando-se ao lado de cantores famosos da época do rádio como Wilson Roberto, Noite Ilustrada, Roberto Luna. Em 1999, fez sua primeira apresentação no Teatro Municipal de São Paulo, como convidado do lendário flautista Altamiro Carrilho. Nessa apresentação, Danilo tocou o choro de Severino Araújo, Espinha de Bacalhau, e foi ovacionado pelo público. Muito tímido na época, viu-se mais constrangido quando Altamiro, nos cumprimentos finais, o colocou a frente de todos, para uma aclamação ainda maior do público. Aos 16 anos, dividiu o palco com outro grande flautista Carlos Poyares no teatro do Sesc Paulista. Mais tarde acompanhou cantores como Cauby Peixoto e  Andrea Bocelli. Ainda adolescente, Danilo obtinha o respeito de outros grandes músicos.

Foram produzidos diversos documentários sobre sua carreira, sua técnica e musicalidade, com o depoimento de muitos músicos e críticos, em monografias, reportagens especiais de rádio e TV, revistas, etc. Em suas entrevistas, Danilo, apesar de tímido, ao se manifestar sobre a música brasileira era sempre eloquente e seus posicionamentos sobre cultura musical eram espantosamente maduros, desde ferrenhas críticas a modismos à manifestação de seu gosto pelo que entendia como verdadeiros valores.

 

Jornal da Tarde 

 

Prêmio de Melhor Instrumentista

Em 2.004, veio a consagração: Danilo Brito foi o grande vencedor do 7° Prêmio VISA - edição instrumental – uma das mais importantes premiações da música brasileira – entre 514 concorrentes de altíssima qualidade e excelente formação, por um júri composto de músicos, maestros e outros renomados especialistas da música nacional e estrangeira. Havia na platéia muitos amigos e fãs que já o acompanhavam e se emocionaram quando ele conquistou esse importante reconhecimento. Danilo foi o mais jovem músico a ganhar o 1º lugar entre todas as edições desse importante prêmio, que consagrou outros grandes artistas como André Mehmari e Yamandu Costa. 

A competição teve momentos de grande emoção, Danilo sentiu-se mal por duas vezes e, na grande final, um problema no som, fez com ele tivesse que repetir a execução solo de Choro da Saudade, composição intensa de Agustín Barrios.

A premiação incluía a gravação de um CD, pela gravadora Eldorado. Danilo Brito lançou o seu segundo CD, Perambulando, em 2.005, em que gravou diversas músicas suas como Sussuarana e a faixa que dá nome ao disco, Perambulando; Um Choro na Madrugada, ao violão tenor, e uma elogiadíssima interpretação de Confidências de Ernesto Nazareth com participações de Altamiro Carrilho, Toninho Ferragutti, Proveta e outros.

 

Apresentações 

Nesses anos muitas foram as apresentações pelo Brasil e muitas parcerias, com músicos excelentes da nova e da velha guarda.  Veja fotos

♦ “Cada concerto é feito com muita dedicação e sentimento... Lembro-me de uma apresentação em São Carlos, no Festival Chorando Sem Parar, em que fiz uma homenagem a Waldir Azevedo. Embora meu primeiro instrumento seja o bandolim, não pude deixar de levar o cavaquinho e tocar o repertório que adoro desde a infância. Para minha surpresa, Dona Olinda Azevedo me telefonou para agradecer a homenagem que eu havia feito ao esposo. Uma grande alegria e honra para mim.”

 

Carreira no Exterior

Danilo Brito é convidado para tocar e ensinar sua música em muitos festivais e conferências ao redor do mundo. Seu primeiro concerto fora do Brasil foi, performance lotada, na Volvo Ocean Race na Espanha, em 2005.

Com Zé Barbeiro e Tigrão na Espanha

Com Mike Marshall e David Grisman

Danilo perguntado se a música brasileira é bem recebida e compreendida fora do Brasil: “Tenho a oportunidade de apresentar essa música, não só para quem já conhece, como para o público totalmente desconhecedor e para artistas de renome internacional. Todos recebem com grande entusiasmo. Eles pesquisam e anseiam por aprender detalhes do estilo. E falo do estilo autenticamente brasileiro. Claro que é um prazer ver essa recepção da nossa verdadeira música, que tem muito para oferecer”.

Danilo Brito foi considerado “um fenômeno do bandolim, o maior representante da música instrumental brasileira” pelo famoso bandolinista David Grisman, no Simpósio de Bandolins internacional de Santa Cruz 2014, Califórnia, que encerrou dizendo: “Façam um favor a si mesmos e ouçam Choro”.  

 

Dedicação à Música Brasileira 

Danilo dedica-se exclusivamente à música desde os 3 anos de idade.

Quando ganhou o Prêmio Visa de melhor instrumentista, com apenas 19 anos, sua declaração, aguardada pelo apresentador Chico Pinheiro, pela plateia e por outros inúmeros jornalistas e fotógrafos, foi simplesmente “prometo cuidar bem da nossa música brasileira”.

Organizou, durante dois anos, todo o último sábado do mês,  sem qualquer recurso financeiro externo, um sarau de música instrumental gratuito ao público, em uma livraria na praça Benedito Calixto em São Paulo, com a participação de grandes instrumentistas brasileiros, promovendo o acesso e a divulgação do gênero, comprovando-se um grande sucesso, com performances lotadas.  Organizou, pela primeira vez, o espetáculo “Roda de Choro”. 

1ª Roda de Choro organizada por Danilo na Virada Cultural

Em janeiro de 2015, Danilo foi convidado pelo prefeito da cidade de São Paulo, junto aos Secretários Municipais de Cultura e de Comunicação para uma consultoria em desenvolvimento de projetos ligados à Música Brasileira, em especial ao Choro. Danilo falou sobre seus desafios no início da carreira, de sua experiência como músico no Brasil e no exterior e defendeu a existência de um espaço fixo, com ensino especializado na linguagem do Choro, feito pelos grandes mestres do gênero em São Paulo, além de programação de rodas e shows de qualidade internacional voltados para o público.

Danilo leva a música que ama, a autêntica e sofisticada música brasileira instrumental, colocando a virtuosidade a serviço do sentimento, a todo o mundo.

Danilo: “Em todos esses anos, não encontrei um estilo que oferecesse ao intérprete tantos recursos e de uma linguagem tão universal. Ao contrário do que se pode imaginar, essa música, que é mais pura, atinge muito mais diretamente qualquer público”. 

 

Álbum Nosso Brasil

Lançado em 2019 em duo com o grande pianista André Mehmari, traz a versão dos dois músicos de clássicos da música brasileira, além de originais seus.  O jornalista e crítico musical Carlos Calado escrevu sobre o duo: “Músicos de personalidades e formações diferentes, o eclético André e o chorão convicto Danilo se completam muito bem nesse duo. Até nas releituras mais livres de alguns choros, como “Cochichando” e “Ingênuo” (ambos de Pixinguinha), Danilo dedilha seu bandolim, mantendo ao menos um dos pés no chão. Já André parece sempre disposto a voar mais e mais nas variações melódicas e nos inusitados improvisos.”

 

Álbum Danilo Brito  

Em 2013, Danilo intensificou esforços na constituição de um conjunto dedicado à música brasileira, com integrantes que compartilhassem sua paixão e desejo de se dedicar a um trabalho minucioso e maduro. Reuniu músicos de talento e disposição ao estudo. O repertório é composto exclusivamente de composições do bandolinista e tem a participação especial do pianista André Mehmari. O resultado foi coroado com um espetacular show de lançamento em um dos maiores festivais de música do mundo: o Spoleto Festival, em Charleston, SC, EUA. O disco recebeu efusivos elogios de críticos da imprensa internacional e nacional. O crítico americano Jon Santiago, do jornal Charleston City Paper, afirmou ser quase impossível apontar o ponto alto em um repertório feito de nada além de pontos altos. “Dizer que Brito é um prodígio musical é quase diminuir sua contribuição à música que ele ama”, escreveu. O editor de cultura do Portal R7, descreveu o disco como “conceitual, sofisticado e enxuto”. 

Lançamento no Spoleto Festival

Álbum 50 Anos de Música

Orpheu Music produz seu quarto álbum em homenagem ao grande violonista Luizinho 7 cordas, símbolo da tradição e bom gosto no instrumento. Um disco composto por choros e valsas, em interpretações de grande sutilidade musical e sentimento.

 

Álbum Sem Restrições

Em 2008, a Orpheu Music produziu o terceiro álbum de Danilo, Sem Restrições. Neste álbum, ele traz diferentes roupagens de seu estilo: gravando ao lado do quinteto composto por Luizinho 7 Cordas, o multiinstrumentista Milton Mori, o clarinetista Alexandre Ribeiro, Rafael Toledo e Léo Rodrigues na percussão; e em instrumentações originais: com a sanfona de Dominguinhos: em dueto com Alessandro Penezzi; em dueto com Luizinho 7 Cordas; em arranjos com quintento de cordas Ensemble – SP, elaborados pelo maestro Laércio de Freitas e a flauta de Rodrigo y Castro. 

 

Lançamento no Auditório Ibirapuera